A anencefalia é considerada uma má formação congênita que acontece durante a gestação e que afeta o desenvolvimento do bebê. Ela ocorre nas primeiras semanas de gravidez, quando o tubo neural, que dará origem ao sistema nervoso central se fecha.
A causa exata da anencefalia ainda é desconhecida, mas diversos fatores podem aumentar o risco de seu desenvolvimento, como o histórico familiar, hábitos alimentares deficientes, fatores genéticos, infecções e vírus, determinados medicamentos, deficiência de ácido fólico.
Sintomas
Geralmente, a anencefalia é diagnosticada durante o pré-natal, por ultrassom ou exames de sangue da mãe. Em alguns casos raros, o diagnóstico pode ser feito após o nascimento.
Os bebês com anencefalia podem apresentar ausência de partes do cérebro e da calota craniana, deformidades faciais, olhos pequenos ou ausentes, problemas respiratórios, convulsões, dificuldade para se alimentar, incapacidade de sentir dor, entre outros.
Tratamento:
Infelizmente, não há cura para a anencefalia. O tratamento se concentra em aliviar os sintomas e fornecer o melhor cuidado possível para o bebê. Algumas crianças com anencefalia podem viver por alguns meses ou até anos, enquanto outras não sobrevivem ao parto.
Embora o prognóstico seja reservado, é fundamental oferecer à criança com anencefalia o melhor cuidado possível e muito amor. O acompanhamento médico especializado é crucial para monitorar o estado de saúde da criança, aliviar os sintomas e garantir o seu bem-estar.
Lidar com a anencefalia de um filho é extremamente difícil para os pais e familiares. Buscar apoio emocional de profissionais especializados, grupos de apoio e familiares próximos é fundamental para enfrentar esse momento desafiador.
Superando Limitações
A sobrevida de uma criança com anencefalia é extremamente desafiadora, com baixas taxas de natalidade e expectativa de vida curta, mas é importante lembrar que cada caso é único, e não há como prever com exatidão quanto tempo uma criança com anencefalia vai viver.
Embora essas crianças tenham enfrentado desafios físicos e cognitivos significativos, elas demonstraram um amor pela vida e uma capacidade de conexão que tocaram profundamente a todos que as rodeavam. Seus casos servem como um lembrete de que a força do espírito humano pode superar mesmo os obstáculos mais difíceis.
O apoio da família, amigos e profissionais de saúde foi fundamental para a qualidade de vida dessas crianças. O amor, o cuidado e a estimulação proporcionados por seus entes queridos permitiram que elas vivessem vidas plenas e significativas, apesar de suas condições.