Um vídeo da Tânia circula pela internet onde ela, sem ter a quem recorrer, no meio da rua, em alto, e bom som, implora ajuda pela agressividade cometida insistentemente pelo ex-marido.
Sentindo-se desamparada e amedrontada, Tânia mostra a medida protetiva que o ex-marido não respeita e continua perseguindo Tania com sua agressividade e violência.
Segundo o vídeo, alguns dias depois deste seu desabafo, Tânia foi assassinada estrangulada pelo marido.
O que fazer quando o machismo e a violência matam? No lugar de Tânia, poderia ser eu ou você.
Como combater a violência num mundo em que as mulheres são violentadas, desrespeitadas e viram chacota e gozação publicamente, também por parte de quem deveria protegê-las? Quando as próprias mulheres ajudam a depreciar e escarnecer de sua própria classe em prol de idealismo?
Enquanto não houver respeito e combate ao machismo, muitas mulheres morrerão.
Segundo o Data Folha, em 2018, dezesseis milhões de mulheres sofreram alguma violência, e quinhentas mulheres foram agredidas a cada hora.
Machismo não é apenas um homem que se impõe às mulheres, desvalorizando-as. Machismo também é doença e precisa de tratamento psicológico. O machismo coloca a mulher em perigo!
Não se pode aceitar esta situação! Impor respeito, exigindo das autoridades que façam algo, é uma questão de se valorizar, se amar e desejar se manter viva.