O carma ainda é visto como algo negativo, mas poucos sabem que as boas ações realizadas podem levar a um carma positivo.
O que é carma?
Para entender o que é carma, é necessário saber seu significado:
“Karma ou carma, é uma palavra do sânscrito (antiga língua sagrada indiana) que significa ação, ato deliberado.
Originalmente, significava força ou movimento. Entretanto, a literatura pós-védico expressa a evolução do tempo para “lei” ou “ordem”, definido muitas vezes como lei da conservação da força.
Isso significa que cada pessoa receberá o resultado de suas ações. É um caso de causa e consequências.”
No Budismo, o carma é conceituado como positivo ou negativo.
No carma negativo, uma ação incorreta produz sofrimento, origina renascimentos negativos.
O carma positivo, uma boa ação, produz uma boa vida e boas escolhas.
Na pergunta 132 do Livro dos Espíritos, encontramos:
“—Qual é o objetivo da encarnação dos espíritos?
Resposta: Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão.”
A palavra carma nunca foi mencionada nas obras de Allan Kardec, porém, menciona a Lei da Causa e Efeito, que nos explica que para todo ato há uma consequência que o desencadeou.
Perante as Leis Divinas, ninguém sofre como resultado de castigo ou punição, mas pela liberdade, livre-arbítrio e pela ação praticada.
O sofrimento é inerente ao ser humano, que sofre as consequências do egoísmo, orgulho e escolhas.
Diz Raul Teixeira no vídeo: O livre-arbítrio e o Carma, que:
“O carma só se estabelece depois que acionamos a nossa liberdade de agir. Se o carma é considerado como causa e efeito, ele só existirá a partir de uma causa que engendrei.
A partir de alguma atitude que desenvolvi, de alguma aventura da qual participei. Desse modo, quando nós falamos em carma, em Lei de Causa e Efeito, isso não é uma coisa aleatória.
A Divindade não nos impõe um carma. O carma é sempre consequência de nossa liberdade em ação.
O carma é sempre consequência de nosso livre-arbítrio. Essa capacidade que temos de arbitrar a respeito da nossa própria existência. O que eu faço ou deixo de fazer com minha própria vontade está na conta do meu livre-arbítrio.”
Portanto, não importa o nome que é dado. Salvo casos que ficam por conta de reencarnações programadas, solicitadas pelos espíritos reencarnantes e autorizadas pela Providência Divina antes de habitarmos neste mundo, tudo o que somos hoje é resultado de nossas escolhas e livre arbítrio.