No dia primeiro de outubro comemora-se o dia do idoso, mas atualmente pouco se utiliza deste nome, que foi substituído pelo termo meia-idade, terceira idade, entre outros.
Mas afinal, o que realmente mudou?
Dizem os especialistas que a meia-idade se inicia aos 35 anos, e termina aos cinquenta e oito anos, dando passagem em seguida para a terceira idade.
Apesar da nomenclatura de nomes e idades, tudo é muito relativo, e depende da vivência e qualidade de vida de cada um.
Não podemos rotular a vivência particular de cada um, já que o processo de envelhecimento é individual, e depende de uma variedade de fatores ao longo da vida, como a linha da pobreza, saúde e cuidado com uma melhor qualidade de vida.
A palavra, idoso, vem geralmente acompanhada de significados como fragilidade, angústia, doença, que são mitos e crenças que trazemos do passado.
O envelhecimento populacional é relativamente novo, mas estamos gradualmente nos adequando a uma nova época, e atualmente pelo menos grande parte desta população está começando a ser mais valorizada.
Qualidade de vida e prevenção já fazem parte do dia a dia destas pessoas que no passado não eram valorizadas.
Ser idoso não significa ser doente, exceto se uma doença faça parte deste envelhecimento. Do contrário, as pessoas estão realmente envelhecendo mais tarde.
Com a diminuição dos recursos do Estado, parte do cuidado com os idosos recai sobre a família.
Porém, é crescente a proporção das famílias que têm o idoso com o chefe, tendo inclusive seus filhos e netos morando junto.
Até recentemente havia indicativos de que os idosos, em média, estavam em melhores condições financeiras que os jovens da família devido à estabilidade de sua renda com a aposentadoria, sendo assim mais valorizados, e que em muitos casos a família dependia dessa renda devido ao desemprego crescente.
Novas estatísticas deverão ser levantadas nos próximos anos devido à atual instabilidade econômica de nosso país e das mudanças da Previdência Social.
O fato é que o idoso ao longo dos anos ganhou uma nova visibilidade social, fazendo com que novas políticas públicas fossem criadas para atender esta parcela da população. Muito ainda há o que se mudar e melhorar, mas os idosos de hoje já têm uma mentalidade, mesmo que tardia, da prevenção para com a saúde e cuidado com a qualidade de vida.
Para aqueles que estão se aproximando da terceira idade, o futuro ainda é incerto, e o medo do que está por vir ainda toma conta. Mas se desde já se utilizar a prevenção como meio de vida, cuidando da saúde, do corpo, da mente e da alma, o futuro não trará tantas adversidades que não possamos dar conta.
Viver um dia de cada vez é um lema para quem quer um futuro saudável e feliz.