Ser jornalista atualmente não é muito bem-visto e aceito por muitas pessoas, já que alguns jornalistas não sabem a diferença entre ética e respeito, mas isso não é questão de profissão, e sim da índole de quem ostenta o cargo.
Existe a mídia competente e verdadeira da mesma forma que existe a mídia mentirosa, sensacionalista, que divulga fake news, que são aquelas que apelam para as notícias trágicas e violentas para atrair o público que aprecia esta categoria de notícia.
Nos últimos anos, foram criados sites para divulgar somente notícias boas, mostrando que não existem apenas a mídia negativa.
As boas notícias pouco interessam às grandes mídias porque não dão ibope e nem lucros.
O fato é que as mídias sensacionalistas existem apenas porque as pessoas assistem e fazem o Ibope crescer.
Condenar a má mídia, rotulando todos os jornalistas, é estar cego diante da realidade de que somos nós, os telespectadores que as alimentam.
Quando deixarmos de ver apenas as notícias trágicas e mentirosas, vamos compreender a bela arte de ser jornalista que tem o abençoado dom de falar e escrever para milhares de pessoas.
As pessoas ruins, mercenárias e materialistas estão em todos os setores do mundo. Cabe a nós separarmos o joio do trigo, aprendendo a distinguir o que é nocivo, deixando assim de sustentá-la.
Reclamar do jornalismo e compartilhar fake news não nos faz diferente dos maus profissionais da mídia.
Mudemos nossa vibração e sintonia, e aprenderemos a não confundir profissão com pessoas mal-intencionadas.